quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – LOGÍSTICA REVERSA

Artigo originalmente publicado no jornal Lavras News, na coluna Saúde e Meio Ambiente, em 08/10/2011. Contém modificações.
 
A Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com ela entrou no cotidiano dos brasileiros o termo “logística reversa”. Foram impostas obrigações e responsabilidades ainda desconhecidas da maioria da população, a começar pela responsabilidade compartilhada.
 
Com ela, cabe ao poder público, às empresas e aos cidadãos a gestão dos resíduos, popularmente chamados de “lixo”. Agora, ninguém mais pode fugir às suas responsabilidades em relação ao descarte do lixo, sob pena de punição.
 
A maneira como os consumidores, as empresas e os governos lidam com o lixo necessita ser mudada urgentemente. Com a nova lei, a logística reversa precisa ser conhecida e colocada em prática. Ela consiste no retorno das embalagens e outros materiais nocivos ao meio ambiente (pilhas, baterias, lâmpadas, eletroeletrônicos, plásticos, pneus, cartuchos de impressoras, óleos lubrificantes etc) para as indústrias, após o uso e o descarte, poupando os aterros sanitários e diminuindo a poluição ambiental. Para que esta política alcance seus objetivos é fundamental a conscientização e a educação dos consumidores e da população.
 
Em Lavras, temos leis importantes em relação ao meio ambiente, que precisam ser implementadas. Durante minha atuação no Legislativo lavrense, fui autor de várias delas, que constituem uma verdadeira política municipal em relação ao meio ambiente. Juntas com outras já existentes, subsidiam o poder público com instrumentos que precisam ser colocados em prática de maneira urgente.
 
É isto que venho tentando conseguir, solicitando ao Executivo uma atuação mais enérgica quanto às questões ambientais. Além de um dever, é uma obrigação legal e moral de todos os governantes, em conjunto com empresas de qualquer porte e a totalidade dos cidadãos. Todos estão convocados para cuidar do nosso planeta em caráter permanente.
 
 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A IMPORTÂNCIA DAS VACINAS NA MULHER

Artigo originalmente publicado no jornal Lavras News, na coluna Saúde e Meio Ambiente, em 12/11/2011
 
Um dos grandes avanços da medicina no século XX foi a descoberta das vacinas. Elas contribuem significativamente para reduzir a mortalidade por doenças infecciosas tanto em crianças como em adultos. Esta constatação por si já demonstra a sua importância, mas há inúmeros outros benefícios que não recebem a devida atenção da população e mesmo de muitos médicos. Um exemplo: a vacinação correta de todas as mulheres e a repercussão benéfica desta medida, além de preservar a vida e a saúde.
 
Poucos atentam para o fato de que milhares de gestações são perdidas ou evoluem insatisfatoriamente, com sequelas fetais, em consequência dos quadros infecciosos maternos. Também, muitas doenças são transmitidas da mãe para o feto, quando contraídas durante a gestação. Assim, a averiguação do calendário vacinal de todas as mulheres que planejam engravidar constitui ato de extrema importância, muitas vezes negligenciado. Todas as mulheres que pensam em ficar grávidas precisam rever seu histórico de vacinação. Deve ser pesquisada a imunidade contra caxumba, rubéola, tétano, difteria, coqueluche, varicela e, em determinadas situação, febre amarela. Havendo dúvidas, efetuar a imunização ou a aplicação das corretas doses de reforço. Isto se reveste de importância porque muitas vacinas dever ser evitadas durante a gravidez.
 
 
Quando não se investiga o estado vacinal das mulheres, algumas vacinas são indicadas durante o pré-natal. Neste período devem ser evitadas vacinas contendo vírus atenuados, embora haja segurança para aquelas mulheres que as tomam inadvertidamente, sem saber que estão grávidas (exemplo: vacina contra a rubéola). Rotineiramente usa-se no pré-natal a vacinação contra a gripe H1N1 e contra o tétano (vacina ou reforço, conforme o caso). As vacinas contra as hepatites e a meningite ficam reservadas a determinadas situações, analisadas pelo profissional médico.
 
Muitas vezes a medicina evolui, colocando em nossas mãos avanços extremamente benéficos, que não são utilizados de forma correta por desconhecimento. Desconhecimento é atraso, é falta de educação, é falha do sistema público, que tem a obrigação de zelar pela vida e pela saúde de todos os cidadãos.