Artigo originalmente publicado no jornal Lavras News, na coluna Saúde e Meio Ambiente, em 08/10/2011. Contém modificações.
A Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com ela entrou no cotidiano dos brasileiros o termo “logística reversa”. Foram impostas obrigações e responsabilidades ainda desconhecidas da maioria da população, a começar pela responsabilidade compartilhada.
Com ela, cabe ao poder público, às empresas e aos cidadãos a gestão dos resíduos, popularmente chamados de “lixo”. Agora, ninguém mais pode fugir às suas responsabilidades em relação ao descarte do lixo, sob pena de punição.
A maneira como os consumidores, as empresas e os governos lidam com o lixo necessita ser mudada urgentemente. Com a nova lei, a logística reversa precisa ser conhecida e colocada em prática. Ela consiste no retorno das embalagens e outros materiais nocivos ao meio ambiente (pilhas, baterias, lâmpadas, eletroeletrônicos, plásticos, pneus, cartuchos de impressoras, óleos lubrificantes etc) para as indústrias, após o uso e o descarte, poupando os aterros sanitários e diminuindo a poluição ambiental. Para que esta política alcance seus objetivos é fundamental a conscientização e a educação dos consumidores e da população.
Em Lavras, temos leis importantes em relação ao meio ambiente, que precisam ser implementadas. Durante minha atuação no Legislativo lavrense, fui autor de várias delas, que constituem uma verdadeira política municipal em relação ao meio ambiente. Juntas com outras já existentes, subsidiam o poder público com instrumentos que precisam ser colocados em prática de maneira urgente.
É isto que venho tentando conseguir, solicitando ao Executivo uma atuação mais enérgica quanto às questões ambientais. Além de um dever, é uma obrigação legal e moral de todos os governantes, em conjunto com empresas de qualquer porte e a totalidade dos cidadãos. Todos estão convocados para cuidar do nosso planeta em caráter permanente.
Fonte: http://www.j2da.com.br/blog/
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